A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, que atualmente está no Patriota, será a 22ª gestora municipal do PP em Mato Grosso do Sul. O nome dela deve ser anunciado de forma oficial nos próximos dias pela nova sigla.
A entrada do vereador João Rocha (PP) como o novo secretário municipal de Governo e Relações Institucionais é para selar o acordo feito pela prefeita Adriane Lopes com a senadora Tereza Cristina (PP-MS) e com o presidente estadual do PP em Mato Grosso do Sul, Marco Aurélio Santullo.
A reportagem apurou ainda que o PP já está preparando um grande evento político para recepcionar a prefeita e as demais figuras políticas estaduais, bem como nomes importantes dos setores empresarial e produtivo do Estado que também devem se filiar ao partido, que já dará a largada para que Adriane Lopes tente a reeleição em 2024.
Sobre a aliança que o PP tem com o PSDB em Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, os dois partidos devem se enfrentar na disputa pela prefeitura municipal, pois os tucanos também já bateram o martelo de que não vão abrir mão da candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) em 2024.
O acordo firmado entre Tereza Cristina e o governador Eduardo Riedel (PSDB) é que, caso ou Adriane Lopes ou Beto Pereira avancem para o 2º turno das eleições municipais do próximo ano, aquele que não conseguir avançar vai, obrigatoriamente, apoiar a candidatura do outro, mantendo viva a aliança que elegeu o governador nas eleições do ano passado.
RECUPERAÇÃO DA IMAGEM
Com a definição da prefeita de reforçar o quadro político do PP em Mato Grosso do Sul, foi dada a largada para uma mudança de postura de Adriane Lopes perante a população e também perante a mídia da Capital.
Quem acompanha as mídias sociais da prefeita de Campo Grande já deve ter percebido, nos últimos dias, que Adriane Lopes “renasceu das cinzas”, pois tem aparecido mais ativa e participativa nos eventos nos quais está presente, demonstrando uma clara transformação da água para o vinho.
O objetivo, conforme informaram assessores politicos de Adriane, é recuperar o tempo perdido para que o nome da prefeita conquiste o eleitorado campo-grandense e, também, se despregue do ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), tanto que a ordem é mostrar que a atual gestão municipal não tem mais nada relacionado com a do ex-mandatário.
As saídas de Mario Cesar Oliveira da Fonseca e da secretária municipal de Gestão, Maria das Graças Macedo, e nos próximos dias, do atual secretário municipal de Saúde, vereador Sandro Benites, e do atual diretor-presidente da Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec), Paulo Fernando Cardoso, seriam uma demonstração desse afastamento politico de Marquinhos Trad.
Além disso, caberá ao substituto de Mario Cesar, o vereador João Rocha, a articulação com a Câmara Municipal para pavimentar a reeleição de Adriane Lopes. No entanto, para assumir o cargo, ele terá de se licenciar do mandato, abrindo vaga para o primeiro-suplente, que é Claudinho Serra (PSDB), que talvez não fique na vereança, já que é secretário de finanças de Sidrolândia, aonde sua sogra Vanda Camilo é a prefeita.
No entanto, pela legislação eleitoral, para se afastar do cargo de vereador, Serra primeiro precisará ser empossado para, só então, abrir mão da vaga de suplente. Dessa forma, quem pode acabar ficando no lugar de João Rocha é o segundo-suplente, que é o Dr. Lívio Viana de Oliveira Leite (PSDB), isso porque a vaga pertence ao partido e não ao atual vereador, que trocou o ninho tucano pelo PP.
22 prefeitos no estado
Esse será o número de gestores municipais que o PP terá em Mato Grosso do Sul com a filiação da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, que atualmente está no Patriota.
Desde o início do ano, o PP vem fortalecendo o seu quadro de filiados para as eleições municipais do próximo ano, quando a legenda tem o objetivo de fazer o maior número de prefeitos do Estado, competindo com o PSDB, que hoje lidera nesse quesito.
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