O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), deputado estadual Gerson Claro (PP), e o diretor-tesoureiro do PP de Mato Grosso do Sul, Marco Aurélio Santullo, participam, na tarde desta terça-feira (29), no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), da cerimônia de oficialização da “superfederação” entre o PP e o União Brasil, que passará a se chamar “União Progressista”, cuja sigla será “UP”, ou seja, “para cima”, traduzido do inglês para o português.
Os dois acompanham a senadora Tereza Cristina, presidente do PP em Mato Grosso do Sul e que passará a comandar a federação “União Progressista” no Estado. “É um momento histórico para a política nacional essa formalização da união de duas das maiores forças partidárias do Brasil. É um movimento estratégico que fortalece nossa representatividade e cria condições ainda mais sólidas para que possamos continuar avançando no desenvolvimento do nosso Estado e do país”, afirmou Gerson Claro ao Correio do Estado.
Já Marco Aurélio Santullo completou que a federação “União Progressista” será a maior força política do Brasil, reforçando o compromisso com a responsabilidade fiscal e social, bem como com o desenvolvimento econômico brasileiro defendido pelos dois partidos. “Vamos dar rumo ao Brasil e fortalecer essas bandeiras nos estados. Em Mato Grosso do Sul, essa federação é o verdadeiro reconhecimento da liderança da senadora Tereza Cristina”, assegurou.
A cerimônia conta ainda com a presença de dirigentes nacionais, deputados estaduais e federais, senadores e lideranças políticas de todo o Brasil, selando oficialmente a aliança que deve influenciar diretamente nas eleições de 2026 e a formação de blocos políticos no Congresso Nacional.
Em Mato Grosso do Sul, a “União Progressista” terá 19 prefeitos (todos do PP), 24 vices (21 do PP e três do União Brasil), 206 vereadores (150 do PP e 56 do União Brasil), uma senadora e um deputado federal (ambos do PP), além de três deputados estaduais – dois do PP e um do União.
Já em nível de Brasil, serão 109 deputados federais (50 do PP e 59 do União Brasil), sendo a maior bancada da Câmara dos Deputados e a terceira maior bancada do Senado, com 13 senadores (6 do PP e 7 do União Brasil).
A “União Progressista” terá ainda seis governadores e mais de 1,3 mil prefeitos. Isso sem contar os mais de R$ 1 bilhão do fundo eleitoral disponível para 2026. Até o momento, o desenho previsto é o seguinte: o PP de Ciro Nogueira comandará nove diretórios — Acre, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina.
Já o União Brasil ficará responsável pelo Ceará, Goiás, Bahia, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte e Rondônia. Nos demais estados (Sergipe, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro e Tocantins), o comando será compartilhado entre as duas legendas, solução encontrada para mitigar disputas regionais. Antonio Rueda, atual presidente do União Brasil, chefiará a federação.
Ainda no Estado, o comando ficará nas mãos da senadora Tereza Cristina, presidente estadual do PP, que terá como principal meta eleger nas eleições gerais de 2026 um senador, três deputados federais e cinco deputados estaduais. Para isso, a chapa única da “superfederação” terá um candidato a senador, nove candidatos a deputado federal (três mulheres e seis homens) e 25 candidatos a deputado estadual (nove mulheres e 16 homens).
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