“Defendo que o PT abra discussão sobre a situação desconfortável que foi colocado. A aliança do PSDB com o bolsonarismo radical obriga o PT repensar seu caminho, até porque nacionaliza a discussão e antecipa a eleição de 2.026”.
Assim reagiu o ex-governador e agora deputado estadual, Zeca do PT, com a anunciada aliança do governador Eduardo Riedel e do ex-governador Reinaldo Azambuja com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Foi o site Investiga MS, de Campo Grande, quem noticiou na manhã desta sexta-feira (5), a insatisfação da principal liderança petista de Mato Grosso do Sul. De acordo com o jornal, o deputado já começa a defender o rompimento com o governo Riedel, com os deputados petistas (além dele, Pedro Kemp e Gleice Jane) na oposição.
ZECA COMEÇA A DEFENDER O ROMPIMENTO COM O GOVERNO RIEDEL, COM O TRIO DE DEPUTADO PETISTA NA OPOSIÇÃO
Para Zeca, a aproximação com os radicais é um desprezo à parceria com o PT em Mato Grosso do Sul. “Tenho claro que o gesto do PSDB do MS foi um ato de desprezo ao PT, sem o apoio do qual, nem Reinaldo e nem Riedel teriam ganhado as eleições de 2018 e 2022. Nestas duas eleições, o apoio do PT foi fundamental e isso tudo deve ter consequências (SIC)”.
Zeca solicitará a abertura de discussão no partido sobre o futuro da aliança, por entender “que a direção estadual do PT tem obrigação de levar a questão para apreciação do diretório nacional do partido”.
CLARO QUE, TOMANDO UMA DECISÃO PELO ROMPIMENTO COM O GOVERNO DO PSDB DO ESTADO, OS CARGOS DE CONFIANÇA DEVEM SER ENTREGUES
“Devemos ter claro que não somos anexo e nem puxadinho do PSDB. Claro que, tomando uma decisão pelo rompimento com o Governo do PSDB do Estado, os cargos de confiança devem ser entregues, ou então o seu titular se desligar do partido”, afirmou o ex-governador petista.
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