Os vereadores da Câmara de Sidrolândia aprovaram, na manhã desta terça-feira, o requerimento com pedido de comissão processante contra a prefeita Vanda Camilo (PP).
O pedido foi aprovado por 12 votos favoráveis e apenas um contrário, do vereador Gabriel Auto Car. O requerimento foi aprovado com voto favorável até da base da prefeita, apesar de questionamento sobre as verdadeiras intenções.
O presidente da Câmara, vereador Gringo, que é da base da prefeita, foi um dos primeiros a se pronunciar, anunciando que a base votaria a favor.
Gringo fez questão de dizer que há parecer jurídico contrário ao pedido, mas que ainda assim os vereadores votarão a favor. Ele disse ainda que a Câmara vai pedir relatório do Gaeco com as menções ao nome da prefeita na investigação.
O vereador Adavilton (MDB) ironizou a votação da base a favor do requerimento, questionando a intenção. “Se o requerimento fosse verdadeiro, a base votaria? provavelmente, não”, indagou.
O vereador Enelvo Junior apresentou pedido de comissão processante por infração político-administrativa. O pedido tem por objetivo apurar denúncias da operação Tromper, do Ministério Público Estadual, que levou oito pessoas para a cadeia, incluindo o vereador de Campo Grande, Claudinho Serra, genro de Vanda Camilo.
Segundo pedido
Em novembro do ano passado, a Câmara Municipal rejeitou, por nove votos contra e quatro a favor, o pedido de afastamento da prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo.O pedido foi apresentado por Alexandre Claudino Heck, sob justificativa que expressava a profunda preocupação com os acontecimentos envolvendo a administração pública da cidade.
Na ocasião, votaram a favor os vereadores Enelvo Junior (PSDB), Gabardo (PSDB), Cleyton Martins (PSB) e Adavilton Brandão (MDB). Foram contra os vereadores: Gringo (presidente da Câmara), Cledinaldo Cotócio (PP), Elieu Vaz (PSB), Gilson Galdino (REDE), Itamar de Souza (DEM), Izaqueu de Souza (Patriota), Joana Michalski (PSB), Juscinei Claro (PP), e Valdecir Carnevalli (PSDB). Os vereadores Sandro Luiz Gonzales (PSD) e Cristina Fiuza (MDB) não participaram da votação.
ims