Estudo aponta risco de incêndio em 127 fazendas no Pantanal

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Um estudo realizado pelo Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) revelou que 127 fazendas no Pantanal estão em situação de alto risco para incêndios florestais, devido ao volume significativo de biomassa vegetal. Utilizando tecnologia de satélite, mapeamento de dados e geoprocessamento, a pesquisa identificou os pontos críticos onde a propagação do fogo pode ser mais intensa, exigindo medidas preventivas urgentes.Essa análise, conduzida em parceria com o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), contou com o apoio da Wetlands na criação da plataforma conhecida como SIFAU. O Imasul utiliza essa ferramenta para gerar dados e direcionar políticas públicas visando à prevenção de incêndios florestais.

As fazendas identificadas como áreas críticas estão principalmente na sub-região do Nabileque, uma das maiores do Pantanal. Algumas estão próximas ao Território Indígena Guató, no pantanal Paraguai, e nas regiões do Abobral e Paiaguás, próximas ao Parque Nacional do Pantanal Matogrossense.

O estudo não abrangeu outras áreas do Pantanal de Mato Grosso do Sul, como Nhecolândia, Aquidauana, Miranda e Porto Murtinho, que foram consideradas de menor risco. Também não incluiu os pantanais de Barão de Melgaço, Cáceres e Poconé, em Mato Grosso.

 

 

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