O Presidente do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), Jerson Domingos, comentou sobre a importância de ter a sul-mato-grossense, Rose Modesto, a frente da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste). A ex-deputada federal é empossada como a nova titular da superintendência nesta manhã de quarta-feira (17).
Jerson participa da cerimônia de posse de Rose a Sudeco, que acontece no auditório do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, em Brasília (DF). Além de prestigiar a ex-deputada federal, Domingos também comentou sobre o TCE e diz que apesar do afastamento de três conselheiros, sendo Iran Coelho das Neves, Ronaldo Chadid e Waldir Neves, o órgão segue trabalhando normalmente.
“É um procedimento jurídico, então é o judiciário que fala sobre essa questão. A gente acompanha o desenrolar dos fatos, mas o Tribunal de Contas continua nas suas atividade e obrigações dentro da normalidade. O afastamento dos três conselheiros substitui os auditores substitutos quem vêm desenvolvendo o mesmo trabalho sem nenhuma alteração”.
Domingos também comentou que o Tribunal de Contas é um espaço político, destacando especulações sobre novos conselheiros.
“É natural que perguntem, mas não tenho muito o que falar, pois não compete ao Tribunal qualquer decisão nesta questão. As especulações são grandes, mas das três vagas, duas são técnicas e não políticas. As técnicas são dos conselheiros Iran e do Chadid. A única vaga política é do Conselheiro Waldir”.
O trio está afastado desde 8 de dezembro, após a PF (Polícia Federal) deflagrar a Operação Terceirização de Ouro, um desdobramento da Mineração de Ouro, realizada em junho de 2021.
As investigações apontaram uso de pessoas jurídicas vinculadas à participação no certame para contratação de empresas com licitações fraudulentas. Assim, entre as estratégias utilizadas para vencer as licitações, estava a agilidade na tramitação do procedimento.
mdx