Mais de 73 mil idosos do MS já fizeram a nova Carteira de Identidade Nacional

De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, em Mato Grosso do Sul, 73.997 idosos já emitiram a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). O estado é o 9º estado do país com o menor número de emissões para esta faixa etária.

A nova carteira é uma forma de solicitar serviços públicos e benefícios sociais, a fim de simplificar a vida dos cidadãos e cidadãs brasileiros. A nova carteira também é digital e pode ser acessada pelo GOV.BR.

Um dos benefícios da CIN é a melhoria dos cadastros da administração pública, que são fundamentais para a implantação de políticas públicas. Assim, os serviços públicos e privados poderão realizar conferências dos dados que individualizam/identificam as pessoas.

Outra vantagem é a possibilidade de inserir números de documentos na CIN, como a Carteira de Motorista, Carteira de Trabalho e outros. Isso vai permitir, em pouco tempo, que esse seja o único documento que o cidadão vai precisar levar consigo.

Mato Grosso do Sul
De acordo com o último censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística do ano de 2022, o número de idosos no estado correspondia a 12,6% da população. Isso corresponde a, aproximadamente, 365.630 pessoas com 60 anos ou mais, a partir da população estimada pelo IBGE em 2024.

Assim, 291.641 idosos ainda não realizaram a aquisição da nova Carteira de Identificação Nacional.

A nova CIN vai substituir gradualmente o RG e começou a ser implementada gradualmente no país em 2022. Em Mato Grosso do Sul, ela começou a ser emitida em janeiro de 2024.

A CIN já foi emitida para mais de 4,2 milhões de idosos em todo o país. No total, já foram emitidas mais de 27,7 milhões de novas carteiras para os brasileiros.

Perguntas importantes
O que muda com a nova CIN?
A Carteira de Identificação Nacional segue o disposto na Lei nº 14.534/2023, sancionada pelo presidente Lula, que determina o CPF como um número único e suficiente para a identificação de um cidadão nos bancos de dados de serviços públicos.

Atualmente, cada cidadão pode ter 27 RGs diferentes, um para cada estado do país. Com a nova identidade, o cidadão poderá adotar apenas um número de identificação.

Por que unir o RG e o CPF?
O principal motivo é a segurança, com uma possibilidade menor de fraudes. A nova carteira apresenta, também, um QR Code, que permite verificar se o documento é autêntico, bem como saber se foi furtado ou extraviado, através de qualquer smartphone. Conta ainda com um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo utilizado em passaportes, o que o torna ainda um documento de viagem.

Onde posso emitir o novo documento?
Em Mato Grosso do Sul, o novo documento pode ser emitido através da Secretaria de Estado e Segurança Pública. As pessoas podem agendar a emissão online no seguinte link: http://servicos.sejusp.ms.gov.br.

É necessário ter em mãos os seguintes documentos obrigatórios: CPF, Certidão de Casamento, Certidão de Nascimento. Já os documentos opcionais são: Certidão de Naturalização, NIS, PIS, PASEP, tipagem sanguínea, título de eleitor e outros.

Quanto custa?
A primeira via da CIN e as renovações, em papel e em formato digital pelo aplicativo GOV.BR, são gratuitas, de acordo com a Lei 7.116/83. A segunda via, porém, é paga e a taxa varia de estado para estado. Em MS, o custo total para a emissão da segunda via é R$207,76.

A nova CIN é obrigatória?
Sim. A antiga carteira de identidade, bem como os outros documentos antigos terão validade até 28 de fevereiro de 2032.
ag.brasil

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