A campanha presidencial de Joe Biden intensificou suas críticas contra seu adversário, o ex-presidente Donald Trump, lançando um novo anúncio que o descreve como um “cachorrinho de Putin” e um “aspirante a ditador”. O anúncio, divulgado hoje, coincide com o encerramento da cúpula da Otan em Washington e é parte de uma estratégia de mídia massiva que inclui um investimento significativo de 50 milhões de dólares para julho.
A crítica central do anúncio se baseia nas declarações de Trump que sugerem uma posição condescendente em relação à Rússia, particularmente ao afirmar que Moscou deveria ter liberdade para agir conforme desejar com os membros da Otan que não atendem às metas de gastos com defesa. A campanha de Biden acusa Trump de ser subserviente a Putin, retratando-o como alguém que colocaria os interesses russos acima dos americanos.
Lauren Hitt, porta-voz da campanha de Biden, foi incisiva ao afirmar que Trump representa uma ameaça à democracia e à segurança nacional dos Estados Unidos. Segundo ela, a reeleição de Trump significaria dar carta branca a Vladimir Putin para desestabilizar a Europa e potencialmente iniciar conflitos globais, colocando em risco não apenas a segurança internacional, mas também os valores democráticos fundamentais dos Estados Unidos.
A campanha de Biden conclui enfatizando que a escolha nas eleições de novembro não se resume apenas a políticas domésticas, mas também à defesa dos interesses democráticos e da segurança do país tanto em casa quanto no exterior.
reuters