A pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feirea (7), revela que 43,3% dos entrevistados consideram o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva superior ao de seu antecessor e principal opositor político, Jair Bolsonaro.
Enquanto isso, 32,4% dos participantes opinaram que o governo de Bolsonaro é pior. Esta edição da pesquisa, a 161ª, é financiada pela Confederação Nacional dos Transportes e conduzida pelo Instituto MDA Pesquisa.
Realizada por meio de 2.002 entrevistas presenciais entre os dias 1º e 5 de maio, a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.
Resultados da pesquisa:
43,3% consideram o governo de Lula melhor que o de Bolsonaro.
32,4% consideram o governo de Bolsonaro pior.
Popularidade
A pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça-feira (7) mostra um aumento na popularidade do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A aprovação do governo, calculada pela soma de “ótimo” e “bom”, foi de 38% para 43%. Em contrapartida, a avaliação negativa, soma de “ruim e péssimo” se estabeleceu em 41%.
Já a aprovação de Lula como chefe do governo passou de 47% em março para 51% em maio, com margem de erro de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. A desaprovação do presidente mudou dentro da margem, indo de 46% para 45%.
Durante a pesquisa, que tem nível de confiança de 95%, foram feitas 1.904 entrevistas via formulário por meio do recrutamento aleatório de internautas. Os dados foram coletados de 3 a 6 de maio.
O levantamento da AtlasIntel divergem com o que foi publicado mais cedo pela CNT/MDA, que realiza as entrevistas presencialmente. A pesquisa da CNT/MDA apontou que houve redução na popularidade do presidente da República nos últimos meses.
De acordo com os dados da AtlasIntel, mais da metade dos entrevistados apontam a criminalidade e a corrupção entre os principais problemas do Brasil.
Confira a seguir qual parcela dos entrevistados aponta cada problema como os principais do país. A pesquisa foi estimulada e cada participante pode escolher até três itens.
– Criminalidade e tráfico de drogas – 59,2%;
– Corrupção – 53,6%;
– Economia e inflação – 20,8%;
– Pobreza, desemprego e desigualdade social – 20,5%;
– Mau funcionamento da Justiça – 16,2%;
– Degradação do meio ambiente e aquecimento global – 15,5%;
– Enfraquecimento da democracia – 15,1%;
– Extremismo e polarização política – 12,9%;
– Ameaças externas (guerras e terrorismo) – 10,2%;
– Situação da saúde – 9,9%;
– Conservadorismo – 8,4%;
– Impostos altos e ambiente de negócios – 8,1%;
– Situação da educação – 7.8%;
– Racismo, homofobia, xenofobia e antissemitismo – 6,1%;
– Violência policial – 6,1%;
– Equilíbrio fiscal e gestão das finanças públicas – 4,4%;
– Mudança dos valores tradicionais – 2,7%;
– Estradas, portos e aeroportos – 1%;
– Migração e controle das fronteiras – 0,5%;
– Outro – 2,4%.
fonte: CE