A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou, nesta quinta-feira (18), sua preocupação com a crescente propagação da cepa H5N1 da gripe aviária a novas espécies, incluindo humanos, que enfrentam uma taxa de mortalidade “extraordinariamente alta”.
Em entrevista a repórteres em Genebra, o cientista-chefe da OMS, Jeremy Farrar, destacou a preocupação da organização com o assunto. “Acho que isso continua sendo uma enorme preocupação”, afirmou.
O atual surto de gripe aviará começou em 2020 e resultou na morte de dezenas de milhões de aves domésticas, além de haver o registro de aves selvagens e mamíferos terrestres e marinhos.
Dois animais que entraram para a lista de infectados pelo vírus, e que surpreendeu os especialistas, foram as vacas e cabras. Inicialmente, especialistas acreditaram que elas não fossem suscetíveis a esse tipo de gripe.
Uma outra preocupação se deve a alta taxa de mortalidade da doença, que atualmente está em 52%. De 2003 até 1º de abril de 2024, a OMS registrou 463 mortes em 889 casos humanos em 23 países.
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