Para o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, este resultado é fruto do esforço persistente dos agricultores. “Mesmo enfrentando desafios e um cenário econômico desafiador, o produtor rural demonstrou resiliência para alcançar esse crescimento produtivo diante das adversidades. A chegada de indústrias de etanol de milho tem impulsionado ainda mais a produção em Mato Grosso do Sul, servindo como estímulo para os produtores continuarem inovando. O resultado é essa safra recorde.”
O presidente da Aprosoja/MS, Andre Dobashi, ressaltou a evolução da cultura do milho no estado. “Apesar do atraso no plantio devido à colheita tardia da soja, o ciclo do milho foi beneficiado por chuvas nos momentos cruciais, aliado à biotecnologia e manejo eficaz dos produtores. Isso resultou em uma produtividade média significativa para o estado, reforçando que a cultura deixou de ser apenas uma safrinha e apresenta resultados expressivos.”
O ranking dos cinco municípios com maior produtividade destaca Alcinópolis, com 156,2 sacas/hectare, seguido por Chapadão do Sul e Costa Rica, com 143,9 sacas/hectare; Figueirão, com 135 sacas/hectare; e Santa Rita do Pardo, com 132,2 sacas/hectare. Outros municípios, incluindo Paranaíba, São Gabriel do Oeste, Coxim, Ribas do Rio Pardo, e muitos outros, também superaram a média estadual.
Comparando com a safra anterior, o ciclo do milho desta temporada teve um acréscimo de três semanas. Em relação à safra de 2012/2013, a atual apresentou um aumento de 49,8% na área plantada, 81,3% na produção e 21,0% na produtividade.
O Projeto SIGA/MS, realizado em parceria com a Semadesc, Fundems e Governo do Estado, foi crucial para o levantamento de dados, cobrindo mais de um milhão de hectares, amostrando mais de mil propriedades durante 18 semanas de acompanhamento. O documento completo oferece informações detalhadas sobre a metodologia de análise, cultivares, tecnologia, práticas sustentáveis, incidência de plantas invasoras, pragas e doenças, custo de produção, além de dados específicos por município.
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