O epicentro desse terremoto destrutivo foi nas montanhas do Alto Atlas, com as maiores vítimas em Marrakech e áreas ao sul. O tremor também foi sentido em cidades como Rabat, Casablanca e Essaouira, onde Sarah estava hospedada. O abalo afetou diversas províncias e municípios, causando medo e pânico.
Com uma magnitude de 6.8, o tremor foi classificado como “forte” na escala Richter, sendo o valor máximo dessa escala 9. A cidade de Essaouira estava a apenas 188 quilômetros do epicentro, tornando a experiência ainda mais intensa devido à proximidade.
O terremoto também se caracterizou por sua profundidade relativamente rasa, o que o tornou ainda mais destrutivo. Sarah, que estava hospedada em um hostel a 100 metros da praia, descreveu como a população local precisou permanecer nas ruas por cerca de três horas, temendo novos terremotos e até um possível tsunami.
Ela relatou: “Todo mundo saiu desesperado, o prédio começou a tremer inteiro, são 4 andares, eu estava no térreo. Os pássaros começaram a voar. As pessoas saíram todas de casa e a rua ficou lotada.”
As autoridades marroquinas anunciaram mais de 1300 mortes e centenas de desaparecidos como resultado do terremoto. Para os brasileiros que estão na região, o governo federal disponibilizou os contatos da Embaixada do Brasil em Rabat, que está operando em regime de plantão