Mato Grosso do Sul se tornou referência no que diz respeito à destinação correta de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Segundo informações do coordenador do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), o engenheiro agrônomo Hamilton Rondon Flandoli, o Estado alcançou um recorde histórico em 2022, destinando de forma adequada quatro mil toneladas dessas embalagens.
O tema “Logística reversa das embalagens vazias de defensivos agrícolas” foi abordado por Flandoli durante a sessão ordinária desta terça-feira (6), a convite do deputado Renato Câmara (MDB), presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), como parte das comemorações da Semana Estadual do Meio Ambiente.
O Programa de Logística Reversa, conhecido como Sistema Campo Limpo, estabelece que todo produtor rural que utiliza defensivos agrícolas tem a obrigação de devolver as embalagens vazias nas unidades de recebimento. Essas embalagens são encaminhadas para reciclagem e podem retornar à indústria na forma de novos recipientes plásticos.
A destinação adequada das embalagens vazias é fundamental para reduzir os riscos à saúde humana e a contaminação do meio ambiente. Ao longo dos anos, parcerias entre o poder público e a iniciativa privada possibilitaram a implantação de unidades de recebimento, evitando que essas embalagens sejam abandonadas em lavouras, estradas ou às margens de mananciais de água.
Quando o Sistema Campo Limpo foi iniciado, Mato Grosso do Sul recolheu 300 toneladas de embalagens. Atualmente, o Estado se destaca nacionalmente, alcançando a marca de quatro mil toneladas destinadas corretamente no último ano. O engenheiro Hamilton afirma que esse número continuará crescendo em 2023, evidenciando o compromisso do Estado com a prática ambientalmente correta, visto que 92% das embalagens utilizadas no campo são destinadas adequadamente. (Com informações Agência ALEMS)