Sérgio Roberto de Carvalho, ex-major da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, teve a extradição autorizada pelo governo da Hungria durante a tarde desta sexta-feira (19). O ex-militar deverá ir para julgamento e posterior prisão, naa Bélgica, no Brasil(seu país de origem, aonde a defesa pede que se cumpra a sua pena ou Estados Unidos(algo temido e evitado pela defesa pelo rigído padrão de cumprimento das penas por narcotráfico), em qualquer um desses países, Carvalhoe irá responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.
De acordo com o portal Uol, a decisão foi tomada pela ministra da justiça do país europeu, Judit Varga. Em fevereiro, o Ministério Público de Portugal denunciou 18 comparsas ligados a Carvalho pelos crimes de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Dos acusados, 16 são portugueses, um é angolano e outro indiano.
De filho de donos de lanchonete em Campo Grande a apontado como líder de organização criminosa capaz de exportar 45 toneladas de cocaína (equivalente a R$ 2,2 bilhões), Carvalho é comparado ao narcotraficante colombiano Pablo Escobar.
A Polícia Federal (PF) começou a investigar a quadrilha liderada pelo ex-major em outubro de 2021, quando foram apreendidos 350 quilos de cocaína em um porto do Espírito Santo. A droga foi descarregada de um caminhão e seria ocultada numa carga de chapas de granito, depois exportadas para a Europa.
Em novembro de 2020, o ex-policial fugiu do cerco da PF na operação Enterprise e chamou a atenção por ter até uma versão “morto-vivo”. forjando a sua morte, com uma versão declarada pela defesa que o mesmo avia contraído o vírus do coronavirus e havia vindo a óbito e posteriormente sendo cremado, impossibilitando o reconhecimento do corpo pelas autoridades policiais da europa.
uol