Para dar continuidade ao diálogo junto ao Governo Federal na busca pela solução dos conflitos no campo, o Governo de Mato Grosso do Sul, Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) e parlamentares das bancadas federal e do Estado se reuniram nesta segunda-feira (8), na sede da federação.
A ideia do grupo é fazer com que o Estado tenha autonomia para promover as indenizações das terras nas áreas de conflitos entre produtores rurais e índios. Uma das propostas que será levada a Brasília está em destinar os recursos do Fepati (Fundo Estadual de Terras Indígenas) – que corresponde ao que o Estado repassa à União a título de pagamento de dívida estadual – para o ressarcimento do valor das terras.
“A nossa meta é resolver um problema que se arrasta há muitos anos. O Governo do Estado está disposto a atuar com protagonismo nessas indenizações para que sejam resolvidos os conflitos fundiários e alcançarmos a paz no campo”, explicou o secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha.
“Esta reunião é fruto da capacidade de diálogo do setor produtivo, do Governo do Estado e dos nossos parlamentares em construir um caminho que visa a resolução do problema agrário aqui no nosso Estado”, complementou o deputado estadual Zeca do PT.
Duas regiões do Estado são foco de ação para por fim a tensão entre produtores e indígenas: Antônio João e Sidrolândia. “Estamos debruçados nas alternativas e, principalmente, numa forma de acelerar esta pauta fundamental para o Estado e também para nosso País”, frisou o deputado federal Vander Loubet. Ele adiantou que pedirá aos ministros uma agenda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para apresentar as propostas do Estado.
A proposta em âmbito embrionário vai ser levada aos ministros Simone Tebet (Planejamento), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), em uma reunião que acontecerá nesta quarta-feira (10). O objetivo é acelerar o processo e colocar um plano em ação.
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