Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil pede R$ 403,88 bi e juros menores

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, se reuniu em Brasília, e aprsentou ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, documento com propostas para o Plano Safra 2023/24 (julho de 2023 a junho de 2024) no qual solicita, entre outros pontos, R$ 403,88 bilhões para a temporada, 18,5% a mais do que os R$ 340,88 bilhões anunciados para o atual ciclo 2022/23. Do montante, a CNA propõe que R$ 290,7 bilhões sejam destinados ao custeio e à comercialização da safra de grãos, 18% acima dos R$ 246,28 bilhões da safra atual. Para linhas de crédito para investimentos de longo prazo, a demanda é de R$ 113,09 bilhões, cifra 19,5% maior do que os R$ 94,6 bilhões previstos para a safra em curso.

O documento de 49 páginas entregue por Martins a Fávaro, desenvolvido com federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais, detalha dez pontos considerados prioritários pelo setor agropecuário. O primeiro deles, diz a CNA, é garantir que os recursos anunciados no Plano Safra estejam disponíveis ao longo de toda a temporada, sem interrupções. A entidade argumenta que, apesar de a administração passada ter anunciado pouco mais de R$ 340 bilhões, os recursos de subvenção para equalização das taxas de juros, ao redor de R$ 13,7 bilhões, não foram suficientes para a contratação de todo o volume anunciado.

 

 

 

cna

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *