Governo consolida cadeia da suinocultura e torna MS referência em genética com unidade produtora de sêmen

Com uma nova unidade de produção de sêmen suíno no município de Campo Grande – investimento de R$ 50 milhões a ser realizado pela Agroceres PIC e que terá capacidade de atender 120 mil matrizes suínas/ano – a suinocultura sul-mato-grossense chega a um novo patamar em nível nacional e mundial, impulsionada pelos incentivos do Governo do Estado.

“Mato Grosso do Sul vai continuar executando ações sempre investindo no desenvolvimento das cadeias produtivas”, explicou o governador Eduardo Riedel, durante o 1° Encontro de Lideranças da Suinocultura realizado pela Asumas – Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores realizado na Expogrande.

“É união das cooperativas e das empresas que está ajudando a transformar o cenário da suinocultura sul-mato-grossense”, complementou lembrando que hoje a suinocultura estadual é a sexta maior do País com mais de 100 mil matrizes suínas, e tem previsão de crescer 49% nos próximos anos.

Isso será possível aliando a tecnologia, a eficiência da produção e a sustentabilidade. Estes pilares foram destacados também hoje pelo governador durante a comemoração de aniversário de 30 anos da Asumas.

“Nesses 30 anos observamos a evolução da agropecuária em especial a suinocultura. E isso foi feito com trabalho, empreendedorismo e tecnologia presente no Estado”, disse Riedel.

Ele salientou que somente os programas de incentivos do Governo já garantiram mais de R$ 370 milhões nas cadeias produtivas seja pecuária, suinocultura, peixe e aves.

Já o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, ressaltou que Mato Grosso do Sul mudou de patamar de tecnologias. “Além do salto na produção de animais estamos evoluindo transformando dejetos em biometano em energia. Isso tudo com apoio do Governo por meio do Leitão Vida”.

“Essa será a primeira unidade produtora de sêmen suíno no Centro-Oeste e uma das maiores do país. É um empreendimento que completa todo o encadeamento produtivo da suinocultura em Mato Grosso do Sul, um conceito que o Governo do Estado vem trabalhando para realizar nos últimos anos. Nosso Estado já é referência nacional e mundial em aves, em genética bovina e, agora, entramos definitivamente no mapa da genética suína”, prosseguiu o secretário Jaime Verruck.

Assinaturas

A fim de promover o desenvolvimento de pesquisas relacionadas à gestão e ao aproveitamento agronômico dos resíduos da produção de suínos, a Asumas (Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores), Embrapa Agropecuária Oeste, Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) assinaram uma carta de intenção, onde as entidades se comprometem a desenvolver iniciativas que minimizem potenciais impactos ambientais na produtividade da cadeia suinícola de Mato Grosso do Sul.

“Suinocultura é sustentabilidade, e o investimento em pesquisas e desenvolvimento é o caminho para quem quiser avançar. Dentro da Asumas estamos buscando incansavelmente promover ações que beneficiem a nossa produção de maneira responsável. Com essa nova parceria firmada, queremos avançar ainda mais. Essa é uma iniciativa que não tenho dúvidas que irá mudar nosso Estado de patamar”, comentou o presidente da Asumas, Milton Bigatão.

O 1º Encontro de Lideranças da Suinocultura foi realizado pela Asumas e reuniu autoridades do governo e de toda cadeia produtiva do Estado para discutir as principais questões do setor em Mato Grosso do Sul. Estiveram presentes o governador Eduardo Riedel, a senadora Tereza Cristina, o secretário da Semadesc, Jaime Verruck, e o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, entre outras autoridades.

A Agroceres PIC já é parceira da Granja Rio Verde, unidade multiplicadora de matrizes suínas da Cooasgo (Cooperativa Agropecuária de São Gabriel do Oeste) no município de Rio Verde, onde já produz anualmente cerca de 40 mil matrizes de suínos.

O titular da Semadesc acrescenta que a escolha de Campo Grande para o investimento se deu por questões sanitárias. “Por isso, esse tipo de empreendimento tem de estar a uma certa distância dos núcleos produtores de suínos, o que coloca a Capital no circuito da genética suína no Estado. Estamos consolidando o projeto de expansão da suinocultura em nosso Estado. Seremos exportadores de genética suína, atendendo também o mercado brasileiro”, finalizou Jaime Verruck.

Rosana Siqueira e Marcelo Armôa, Semadesc

Fotos: Saul Schramm

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